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sábado, 17 de dezembro de 2011
Princa
Era pura dor. Ela tinha lido sobre pessoas absurdas que acreditavam que enganavam as outras dizendo que tinham sido abduzidas. Era tudo tão ridículo... não tinha nada pior que o ser humana e sua maldade horrível. Ela não se atreveu a respirar. Esperou que ele acabasse e depois que ele foi embira ela se mexeu pra tentar ajudar em algo. O tempo que passara esperando que ele fizesse tudo foi tempo demais. O outro homem estava quase morto. Ela o olhou com compaixão. " Você ainda é real ou eu já estou morto?" Ela sentiu as lágrimas rolarem."Está vivo, por favor, não se preocupe." Ele respirou fundo. "Ele bateu no senhor por quê?" "Eu não tinha dinheiro". Que nojo, que raiva daquele homem! "Quero que dê isso a uma menina chamada Nula. Nula Respanti. É importante" disse o velho semi morto entregando-lhe um anel dourado e preto."Pode fazê-lo?" "Claro." Ela teve pena do velho e não notou o que estava prometendo, mas sabia que não mediria esforços para atender o pedido. Ela segurou o anel e percebeu que era estranhamente pesado. "O-onde posso encontrá-la??" Ela perguntou.... mas o homem já estava morto. Ela odiou estar ali naquela bendita padaria e ter saído por aquela rua. odiou ter visto aquele assalto idiota e aquele senhor, com idade para ser avô dela, pedindo socorro. Mas ela não teria chance contra o assaltante, era gigantesco... e ela tinha apenas um bom senso de perigo. Ela devia, mas não poderia ter ajudado em nada... Mas a dor do velho permaneceu em sua mente e ela soube que deveria encontrar a tal mulher. Ela respirou fundo, enxugou os olhos e segui pelo caminho de casa, ainda com a cabeça do assaltante na cabeça e o resto do dinheiro do pão no fundo do bolso.
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depois de séculos... faltava uma histórinha.
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